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Como otimizar perdas em cortes de blanks?

Quem trabalha na indústria, sobretudo a de aço, sabe que algumas perdas podem ocorrer nos processos, principalmente no momento do corte.

 

Nem sempre é possível aproveitar 100% do material, mas algumas medidas podem ser tomadas para evitar prejuízos no cortamento.

 

Confira neste artigo como otimizar perdas em cortes de blanks através de dicas práticas.

 

O que são blanks

Os blanks são chapas de aço inacabadas, em tamanho pequeno ou grande, disponíveis em formatos diversificados, como quadrado, retângulo, triangular, entre outros. Com corte feito nas dimensões (largura e comprimento) necessárias à produção de uma peça, os blanks não possuem um acabamento fino.

 

Forjados a partir de uma chapa maior, os blanks exigem que haja um trabalho para serem transformados em objetos diversos, a depender do artigo que se queira. A aplicação mais comum para este tipo de material é para lâminas de faca.

 

>> Você também vai gostar de ler: Sustentabilidade Industrial: Por que o Aço é o material mais reciclado do mundo?

 

 

Como o corte de blanks pode ser otimizado para evitar perdas

Como dito anteriormente, os blanks são pequenas chapas de aço não finalizadas. Isso por si só já transforma o trabalho em algo minucioso, e cuidado extra para impedir prejuízos é algo necessário.

 

Em primeiro lugar é preciso saber que há diferenças entre o corte tradicional e o chamado corte fineblanking. O corte convencional poderia ser classificado como mais “grosseiro”, já o fineblanking, como o nome sugere, é um corte fino, que evita que novos processos precisem ser feitos para o acabamento da peça, como rebarbação, fresamento ou até retificação.

 

Os blanks, assim como outros materiais de aço, precisam passar por procedimentos combinados de corte e deformação.

 

No geral, para evitar perdas, os blanks precisam ser trabalhados com tamanho exato ao que se serão destinados, e as máquinas responsáveis pelo corte, chamadas de blanqueadeiras, desenvolvem trabalho essencial para um cortamento de excelência. É aqui que o futuro da peça será determinado, pois a cortadura precisa ter a potência ideal, sendo calculada, tendo um resultado entre a força de punção e a velocidade da lâmina, determinadas pela espessura da chapa.

 

Além disso, pode-se citar que os blanks quando armazenados por um tempo médio de 60 dias apresentam uma perda de, aproximadamente, 1%. Ou seja: quando os blanks voltam para a produção e a forjadura, 99% do material seguem intactos.

 

Em suma: escolher o melhor tipo de corte, manter as máquinas blanqueadeiras e suas lâminas em pleno funcionamento e com manutenção em dia e não estocar os blanks por muito tempo geram maior eficiência e otimização de processos e do aço.

 

Quais medidas extras devem-se tomar para tornar a produção de blanks mais eficiente

O corte de blanks exige mais que apenas respeito às dimensões pré-estipuladas – é preciso verificar outras intempéries que podem prejudicar o antes, o durante e o pós-cortamento. É neste ponto que entram soluções de intralogística e de atenção ao calendário de manutenções.

 

Ao realizar a estocagem é preciso observar as datas-limite, para que os blanks não oxidem com a ação natural do tempo. Ainda um bom sistema de armazenamento precisa ser escolhido, de forma a ajudar na seleção das peças, das mais antigas para as mais novas.

 

Outro ponto a se observar no quesito armazenagem é a produção, em excesso ou escassez. É preciso fabricar o excedente ideal, para que o giro de estoque possa ser feito com perfeição.

 

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