Na indústria, de uma forma geral, o aço é um dos materiais mais utilizados. É muito comum ele ser visto no mercado em diversos artigos, seja como matéria-prima, seja como produto final.
Por seu uso altamente disseminado, o componente precisa ser preparado da melhor forma possível. O primeiro passo é o corte, afinal esta etapa determina sua aplicação posterior. Sendo assim, é importante perceber que um corte de má qualidade pode significar perdas na produção e até mesmo o descarte da peça.
Por se tratar de uma questão tão significativa, a PCP Serviços preparou este artigo em que esclarece as diferenças entre os tipos de cortes térmicos do aço. Acompanhe no texto a seguir.
Quais os tipos de cortes térmicos de aço
Para fazer o corte térmico do aço, equipamentos do tipo CNC são utilizados. Eles podem realizar o trabalho de três formas: oxicorte, corte plasma e corte a laser. O tipo de corte a ser escolhido depende de alguns fatores, determinados pela necessidade de uso dos setores e da aplicação final do produto.
As máquinas CNC de corte térmico são encontradas nos mais variados segmentos da indústria, como implementos agrícolas e rodoviários, fabricações automotiva, naval, de cutelaria e de transportes. Ou seja: o aço está presente na vida de todos.
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Para que você entenda o que diferencia cada corte térmico, confira a explicação sobre cada um deles:
Oxicorte
O oxicorte, também conhecido como oxicombustível, é considerado o processo de corte mais econômico entre as três opções citadas (dependendo da espessura e da tolerância de acabamento necessária). Nesta técnica, o oxigênio é utilizado para realizar o corte, com a peça recebendo um jato do elemento com 99,5% de pureza. Com o movimentar da tocha de oxigênio, uma pequena fenda é criada, e assim o aço derretido é removido.
A espessura da chapa e a sua superfície determinam a qualidade da talha, bem como a velocidade do corte. Geralmente, a técnica mostra-se eficiente e traz confiabilidade na perfuração, além de permitir a produção das chapas no tamanho final desejado, o que dispensa processos extras.
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Além disso, o oxicorte garante chapas dentro dos melhores índices da ISO 9013. Mesmo com todas estas vantagens, o oxicorte não é indicado quando se busca um acabamento de qualidade aliado à velocidade de corte e à tolerância de corte mais restrita.
Usualmente, a espessura da chapa fica entre 10mm a 300mm, sendo um processo indicado para chapas de espessura significativa. Todos os tipos de materiais ferrosos podem ser cortados com a técnica do oxicorte, mas ela não é recomendada para metais não oxidantes, como o alumínio.
Outra característica do oxicorte é que ele pode ser executado de duas formas: reto ou em chanfro. O oxicorte reto é aplicado para qualquer tipo de talha, já o em chanfro é usado em altas demandas.
Esta opção, além de mais barata em comparação com as demais, é aplicada para a fabricação de estruturas de grandes máquinas e equipamentos.
Corte a plasma
O corte a plasma é considerado rápido e de alta qualidade, quando comparado ao oxicorte. Seu processo de talha é parecido com a soldagem por arco elétrico e com gás de proteção. Seu custo é um pouco mais elevado em relação ao oxicorte, entretanto, seu acabamento é superior, além de produzir mais peças por minuto do que o oxicombustível. Isto significa que o custo-benefício deste tipo de talha pode ser interessante às empresas, sobretudo àquelas que desejam migrar do oxicorte para processos superiores.
Já em comparação com o corte a laser, seu custo produtivo compensa, afinal os insumos utilizados para realizar o corte são mais baratos em relação à máquina a laser.
O corte a plasma possui outra vantagem em comparação com o oxicorte: ele pode ser aplicado em materiais inoxidáveis ou alumínio.
Com os avanços dentro da área, porém, o corte a plasma é mais utilizado em chapas de aços não ferrosos e ligas especiais, como o titânio.
Graças ao seu processo de corte, a aplicação do plasma traz ao trabalho alta qualidade, com chapas de bordas lisas, ideias para uso posterior em soldagem ou montagem. A velocidade do corte a plasma também é superior quando comparada ao oxicorte, como dito anteriormente, o que permite uma produção em larga escala e sem retrabalhos.
Outras vantagens a se citar sobre o corte a plasma é a entrada média de calor e o baixo endurecimento da superfície de corte.
Corte a laser
Considerado o melhor tipo de corte térmico, esta técnica envolve o uso de um feixe de laser para realizar a talha. Devido à precisão, o tamanho do corte é mínimo em comparação com os demais tipos de corte, e a energia do laser é usada de forma focada. Isso contribui para cortes precisos e baixa geração de escória.
Outra característica que vale citar é que a entrada de calor no material é baixa, e isso ajuda que, inclusive pequenas superfícies possam ser talhadas.
Ainda que seja altamente exato, o corte a laser é mais indicado para trabalhos que exigem grande precisão, tanto no tipo de desenho escolhido quanto nas rebarbas. Ainda, para se ter maior flexibilidade, o corte a laser pode ser usado em conjunto com o corte a plasma.
Alguns diferenciais do corte a laser incluem, além da rapidez e precisão, densidade de potência alta e qualidade de corte elevada.
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